E eu me pergunto: Será? ♪ Os velhos dias de cais, cheiro de vinho barato Briga por subemprego e outros jovens sem grana Os novos dias são caos, descendo o bairro de Fátima Barca ao Rio de Janeiro e um choro preso a semanas Carnavais, fevereiros, bebendo sem grana Os novos dias são caos, duros como nossos pais Feitos de carne e osso e coisas que são imortais Que enquanto eu não morrer ninguém vai me provar o contrário Somos deuses maias, sinais em desastres naturais Meu nascimento é o marco zero de outro calendário DeLorean, visões do futuro, atemporais Clássico igual tarde em Itapuã ou Hova anos 90 Arte temporã, aliviando a tempora Até que a Kimiko Kasai me jogue num divã Luzes, ecrãs, bissetriz. É a erva e a maça Ser feliz ou amanhã pelo menos rico Luzes, manhãs, diretriz, Beatriz, talismã Ervas, Lexotan, mais infeliz não fico É real, as coisas as vezes andam em círculo E talvez por isso que essas coisas a gente não canta Entre o ideal e a realidade algo não fecha a conta (No trânsito em horário de pico...) E eu me pergunto: Será? "Que o mar nos olha de volta e as sereias em cantam em Desprezo a casa ser que se afoga em sua beleza em desespero??" E a sensação de revolta... Eu sinto as duas ressacas... Será? "Que o mar nos olha de volta e as sereias em cantam em Desprezo a casa ser que se afoga em sua beleza em desespero??" E a sensação de revolta... Eu sinto as duas ressacas...