Meu canto é um credo Deixando fiel incrédulucido, que nem fé Bem vindo ao presépio Trago o novo testamento do século Vindo do monte dos Andes sem chuva Um sonho no meio dos sonhos O homem desafia o homem Nas terras de São Saruê Onde a liberdade não tem dossiê Suas leis são as leis do universo Bem o mal sem o tal julgamento Consequência é parte do processo Eu peço que suporte o peso Caso não supere a predisposição A ação que vem além do verso Como no filme Clima Tropical Divindade de ator principal Tinha forma da paz e do caos Protagonizando Jesus marginal Mas o morador respeitava a presença Pois também havia semelhança Sonhador do tipo criança Todos somos de acordo com a crença (yeah) Mas não é porque eu quero O sample chama meu nome Mesmo antes do recorte Eu vou responder meus demônios Vou conversar com meu anjo Agradecer pela sorte Nunca foi sorte Sempre foi nós e coragem A benção de Jorge e Oxossi Protege nós na batalha Eu ia sem medo de nada Tipo um dragão CD na mão, até que alguém comprava Papai falava que o poder da palavra Levava até no Japão E pela mesma palavra Nascem poetas, profetas E nas oração, no ritual de vilão Estúdio dentro de casa Eu e minha rapaziada Fumando uma nova carga Que o PG trouxe do além Hermano eu também quero a praia Hermano eu também quero a praia O sol, o sal, verão e eu Como um bom calango Qualquer dia desses eu tô indo por Os pés na areia, pra aliviar a cabeça, amor Eu sou de Brasília, amor Quero ver o mar Vou por os pés na areia, pra aliviar a cabeça, amor Eu sou do cerrado É que eu preciso ver o mar Vou por os pés na areia, pra aliviar a cabeça, amor Eu sou de Brasília, amor Quero ver o mar Vou por os pés na areia, pra aliviar a cabeça, amor É que eu sou do cerrado Eu preciso ver o mar Água doce ou salgada, lava Por falar nisso saudade acaba? Degradê verde me lembra casa Degrada o verde e o silêncio toma conta E o silêncio toma conta Desenhos na mesa de centro O sonho devastado pela ação do tempo Sinto, sempre Fazendo a coisa errada mas se achando certo Recebendo o futuro de peito aberto Espero que esteja do mesmo jeito a mente Minha gente, de onde eu venho, não tem inverno (Ho) não tem inverno Isso reflete minha personalidade inquieta e quente Tudo muda de repente Possibilidades e arrependimentos Sem negatividade, tudo no seu tempo Sinto o vento, passa lento, vida breve Por um momento, pé na areia e a mente leve Vou por os pés na areia, pra aliviar a cabeça Eu sou de Manaus meu primo Quero ver o mar também, oh Quero ver o mar também, oh Água doce ou salgada, lava Por falar nisso saudade acaba? E o silêncio toma conta E o silêncio toma conta