Dezesseis é muito pra quem tem pouco assunto
Eu decidi seguir meu intuito e pus no mudo o que eles fala
Engolir esses porco só se for pão com presunto
Eu já comi o pão que o diabo amassa
Acho que eu prefiro na chapa
Com apetite de leão e estômago de avestruz
Fazendo o sinal cruz antes de entrar no campo
E toda vez que eu canto parece uma despedida
Fazendo cada som como se fosse o último da minha vida
Mas se eu for dessa pra melhor igual Costa' Titch
Espero que não fique triste
Se eu tiver amassando os beat
Até meu último suspiro aqui na terra
Vou tá feliz (a vera)
É tanta coisa pra ser grato que meu caderninho até borrou
Isso é raridade (sem 'caô')
Essa eu escrevi com lágrimas de felicidade e não de dor
Fala pra mim as regras quem ditou?
Eu não sou doutor pra seguir seu protocolo
Sigo sem pressa
Fruto do cerrado com espinho e uma bela flor
Milhões em leite condensado só quero um condensador
Liquidação tem no mercado pra te distrair da dor
E o anual da professora não dá um mês do senador
Muita pipoca achando que é camarote
O holofote da destaque inclusive nos seus defeito
Que quando estoura cê chama de azar ou sorte
Igual manteiga de cinema te deixar chupando os dedo
'Tô' tipo Alexa só quero agradecer
Quem torceu tipo a Lexapro Guime no BBB (sem decepção)
Seleção que traz o Hexa
Vocês vão ter que me engolir
Meu jab no RapBox K.O. de Fatality
Não basta querer, tem que saber chegar
Não deixe nada pra amanhã, comece acreditar
Sem freio, em prol da direção eu vou buscar
Seguir meu coração, não venha me julgar
Não me conhece, 'peraí' deixa eu me apresentar
Rakel Reis, Preta, Goiana, solo fértil pra pisar
Desafiei os obstáculos, os inimigos a minha volta
Pra quem desacreditou, sinto muito pela revolta
Coroada de glória, perdoando pra me encontrar
Fiz dos meus versos minha morada pro desespero aliviar
Assassinei meus pesadelos, os demônios que me assombrava
Hoje 'tô' voando alto Casa 1 confirmou, 'tô' na casa
Prepotente nada, a vida é cruel, o destino é sombrio
Caminhos de espinhos sem apoio pra se levantar
Fé no papai do céu, caneta e papel
Mensagens nos versos pra poder sorrir e cantar
Na falta de oportunidade, meu valor vai proceder
Quem disse que mulher nessa vida não vai vencer
Os bico fica em choque quando vê elas passar
Representando rap 'Gangsta', eis me aqui, respeita 'rapá'
Salve o jovem nordestino, nosso destino de vida
Nortista, triste partida, como Gonzaga cantou
Hoje sigo sua vertente, semente que ele plantou
Zabumbeando a batida, triangulando o flow
Sigo canto, cantador, mesmo que cante a dor
Não me falte alegria, sou cria do criador
Saí do interior, preparei o interior
Cantando aqui estou, coisa que aperriô
Nordeste lírico, na Cypher Rap Box
Expondo o intrínseco, sem figuras de linguagem
Rimo nu artístico, místico, muito mais que estética
E métrica de som gringo
Léo Casa1 no beat desafio
Nunca quis ser militar, sempre fui militante
Mas pra me manter de pé a luta é constante
Desvendando o algoritmo, a cada flow cada ritmo
Cada vinho do cardápio
Que não há trabalho análogo à escravidão
Em pleno século 21
Xenofobia diz que Bahia é só praia e Olodum
Fogo de 51 não se apagou, pataxó anti facista
É só 'fogo nos racista'
E o desafio de sair de casa
Sem saber se o mundo ia me aceitar
Não tem problema que eu vim decidida
E se eu quero eu vou alcançar
Vários problemas que eu passei na vida
E todos eles eu fui superar
E agora tô fazendo minha parte
No Casa 1 subiu o patamar
Diretamente das batalhas onde não achei mulher
Entendi minha responsa e me mantive de pé
Vê minha mãe de diarista despertou minha revolta
Prometi que minhas rimas mudariam nossa história
Tanta gente me falando que não faço rap
Querendo ibope
Realmente eu não faço rap eu faço RapBox
Se quiser comprar um Feat pode chama no inbox
Se tiver sem grana eu vou aceitar seu Xbox
Mc Triz que nas batalha fala é panelinha
A real que quando canto, geral sente a energia
Agradeço a Deus por todas as folhinhas
Essa eu vou comemorar na ilha da magia
Deus me deu tudo que eu preciso
Eu tenho determinação
Vocês são boy de condomínio
Eu vim da selva sou leão
Escudeiro não aceita
Ver um preto em ascensão
Quer falar de roupa falsa
Mais teve tudo não mão
Quantos noite sem dormir
'Nois' não tinha nem colchão
Não faz o rap de parquinho
Esse é meu ganha pão
Mudando o rumo da minha vida
Em forma de composição
Não vim pagar de traficante
Nem romantizar ladrão
Deus obrigado por tudo
Do fundo pro topo causando tumulto
Os melhores tá junto focado no lucro
Fazendo barulho da norte pro mundo
Cansado de ver as mães de luto
Polícia que mata e o governo tá mudo
Ladrão de aparelho no ponto bicudo
Sem cobrança tirando proveito do furto
Gente desqualificada cuidando do assunto
Por isso não paro eu não mudo
Mc famoso pega mina de 15 marmanjo
Isso que eu vejo é absurdo
Amigo que vira inimigo
Indeciso em conflito tá em cima do muro
Tá duro sem rumo só pensa no fumo
Por isso que sumo e foco no futuro
O desafio foi fazer a batalha do Tucuruvi
Caso contrário muito Mc não ia existir
Hoje finge que não conhece e alguns fala mal de mim
Depois desse Cypherbox vocês vão ter que me engolir
Diamante e carvão, mesma composição
O desafio do progresso e a pressão então se joga 'jão'
Não se acovarde não
Deixa a dor te lapidar
Grandeza requer sacrifícios até os bico vão se inspirar
É que eu sei bem o valor de cada gota que cai no chão
Do balde que carrego na cabeça a um tempão
Fazendo a curva a 300 por hora sem área de escape
Sensação de medo no peito invade não tem como eu frear
Ausência da luta e incerteza de vitória
E a negona é pique ninja com a munição sonora
Não cheguei agora, já faz uma cota que 'tô' no freestyle
Improviso com pouco cifrão, pra que o pão na mesa não falte
Sempre vai ter uns cão que late e ameaça nas mordida
'Nois' rasga no canino sem boi pra patifaria
Na rotina duas filha, com a mão cheia de calo
Preta braba de Goiânia, precisa falar eu falo
Eis me aqui Anny-Di, o rap agradece na junção
No meio de tanto desafio, isso é resposta de oração
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