Célebres malandros Minha bonvivância pulsa Registro a vida a la Cazuza Se não aguenta o fardo, não pede a camisa O futuro é dos que se agilizam Se moscar, a maré leva O erro alheio lhe serve de aviso Acendo do amenize Não penso demais no "e se" Do que vale pensar e não agir? Chora agora e ri depois, lendas não morrem Invejosos dirão que foi sorte Mas nunca me viram no corre Não pagam minhas contas, então porra, não fode Aqui não se cria quem vive de pose O amanhã pode não existir, faça hoje Minha mãe me disse que há um tempo pra tudo E que o jogo era sujo Eu não ligo se não agrado Eu que traço meu curso, eu planejo Me basta uns minuto, viu fi? O ato é a semente que precede o fruto Perante o infinito nosso tempo é curto Não suporto convicções que sufocam Quando escrevo nós desatam Os dias passam... Lendas não morrem Lendas não morrem Invejosos dirão que foi sorte Mas nunca me viram no corre Não pagam minhas contas, então porra, não fode ♪ Peco no trânsito, mecânico Síndrome do pânico, fumaça é o ânimo Junto das guias anônimas Longe da rotina Perto da escolha Crônicas de um dia Preenchem mil folhas Contando notas, fazendo história Fazendo notas, batendo a cota O que me resta não é o que sobra Uma vida pra cinco minutos Quatro climas, em todos fico puto De preferência um verão absurdo Só pra sentir o mundo Quer superfície quem conhece o profundo? Quer a mesmice quem diz ter visto tudo? É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho É mole morrer no subúrbio, não corre se ouvir o barulho