Tu não reparas Nem num sinal que te mandem Segues o teu rumo E deixas ser em vão Tudo o que existe Tudo o que tu tens diante Tu sempre segues Sem que nada mais te espante E deixas cair de novo e sempre O instante Em que te vence O azul do mar imenso E virá outra vez Pralém do que tu és Viverá outra vez No lugar donde és Mostrará outra vez Por dentro do que vês A surpresa Do mundo que tens diante