Aí, meu cumpade, Sombrinha
Quanto tempo que a gente num canta um pagode assim?
Já tava com saudade, Arlindo. Demorou, mas eu sei
Sei onde ela mora, mas eu não vou lá
Sei, na quarta-feira, onde ela está, mas eu não vou
Eu confesso que não vou
Moro no morro, mas não sou o que ela pensou
Mas eu sei
Sei onde ela mora, mas eu não vou lá
Sei na quarta-feira onde ela está, mas eu não vou
Eu confesso que não vou
Moro no morro
Mas não sou o que ela pensou (eu vou subir nessa, hein)
Diz aí
Só porque eu moro no cume
Não é que acostume a uma vida ruim
Eu não vou à procura dela
Eu quero que ela procure por mim
Todo mundo tá sabendo
Sempre fui um bom rapaz
Não vou à procura dela, compadre
Não sou de correr atrás, mas eu sei
Sei onde ela mora, mas eu não vou lá
Sei, na quarta-feira, onde ela está, mas eu não vou
Eu confesso que não vou
Moro no morro, mas não sou o que ela pensou
Mas eu sei que sei
Sei onde ela mora, mas eu não vou lá
Sei, na quarta-feira, onde ela está, mas eu não vou
Eu confesso que não vou
Moro no morro, mas não sou o que ela pensou
Olha a Serrinha, aí, meu cumpade Arlindo
Esse samba de roda, a gente fez com a Dona Ivone Lara
Muito me honra
Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim
Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim
Uma vida amargurada
É uma vida sem motivo
Encontrando um lenitivo
Essa vida está curada
Se na falta de carinho
Novo amor pode chegar
E acabar com o desespero
De quem sabe esperar
Mas não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim
Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim
Quero ver na palma da mão
Cês querem bem ao cumpade Arlindo? Bonitinho, bonitinho
Já achou (oba)
Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim
Não fique a se torturar
Porque todo amor tem fim
Pra tudo se tem um jeito
A vida é mesmo assim
Candeia dizia que a alegria morava do lado de lá
Perfeitamente
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá (vai)
Segunda-feira, terça-feira, quarta-feira
Quinta-feira, sexta-feira, sábado de aleluia
Se eu pegar no cavaco e o compadre no banjo
O samba continua (elas do lado de cá)
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá (menina, vai)
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá (frita)
Tem caruru e tem quiabo com galinha
Batata com dobradinha, mungunzá e vatapá
Tem água verde, água quente, água fria
Aguardente de palhinha, e as águas vão rolar
Vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá (vamo dividir)
Vai o Cartola, vai o Paulo da Viola
Vai o Martinho da Vila, o Aniceto e o Deni
Vai o Guineto, vai o Zeca Pagodinho
Eu também sou partideiro, eu também tenho que ir
Mas pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá (menina, vai pro lado de lá)
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá (menina)
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá
Diz aí, Arlindinho
Menina me leva que eu vou
Menina me leva pro céu
Me dá outro beijo na boca com lábios de mel
Vai, meu compadre Sombrinha
Menina, me chama que eu vou
Menina, me leva também
Menina, se eu tô do teu lado, não tem mais ninguém
Mas pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai pro lado de lá
Vai pro lado de lá, vai sambar
Me leva pro lado de lá
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