Madeira de dá em doido é jequitibá Deixa a Mangueira passar Se ele quer a avenida Era toda verde e rosa Que o coração da bateria Mais poderosa Pulsava feito o peito de alguém Completamente apaixonado Sacudindo o chão Do corredor iluminado Sacudindo o chão Do corredor iluminado É a surdo um É a surdo um Ecoava o brado de guerra É a surdo um É a surdo um Saia da garganta da galera Onde o rio é mais baiano Acordei e era o dia mais feliz do ano Rodopiava contra um céu de estrelas O pavilhão amado Carregando as glórias do passado E um emblema Não mexe comigo, eu sou mangueira Não mexe comigo, sou da estação primeira Sonhei que reflectia passarela A nobreza de seu povo Acordei e era campeã de novo Acordei e era campeã de novo É a surdo um É a surdo um Ecoava o brado de guerra É a surdo um É a surdo um Saia da garganta da galera Chegou A mangueira chegou Mangueira teu cenário é uma beleza Que a natureza criou O morro com seus barracões de zinco Quando amanhece, que esplendor Todo o mundo te conhece ao longe Pelo som de seu tamborim O rufar de seu tambor Chegou A mangueira chegou Mangueira o teu passado de glória Tá gravado na história É verde e rosa a cor da sua bandeira Pra mostrar a essa gente O samba é lá em Mangueira Chegou A mangueira chegou Chegou A mangueira chegou Ô iaiá Vem pra avenida Ver meu guri desfilar Ô iaiá É a Mangueira Fazendo o povo sambar Ô iaiá Ô iaiá Vem pra avenida Ver meu guri desfilar Ô iaiá Ô iaiá É a Mangueira Fazendo o povo sambar Me leva que eu vou Sonho meu Atras da verde-e-rosa Só não vai quem já morreu Me leva que eu vou Sonho meu Atras da verde-e-rosa Só não vai quem já morreu Quem me chamou Mangueira chegou a hora Não dá mais pra segurar Quem me chamou Chamou pra sambar Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá Não mexe comigo, eu sou a menina de Oyá