Lá vem ele Passos leves devagar Vem descendo o Boulevard Das terras de Vila Isabel Lá vem ele Doce sereno no olhar Sorriso da cor do luar Coração de um menestrel Chega ele Começa a cantarolar Versos que fazem lembrar Das poesias de Noel Chega ele Batucando no pandeiro Sandália arrastando o terreiro Pra todo povo balançar Chega ele Cantando em perfeita harmonia Expressando na lusofonia O sentimento popular Me diz quem é? É Martinho lá de Vila Isabel É Martinho lá de Vila Isabel Simbora meu povo, diz É Martinho lá de Vila Isabel É Martinho lá de Vila Isabel Diz outra outra vez pra firmar É Martinho lá de Vila Isabel É Martinho lá de Vila Isabel Diz de novo gente! É Martinho lá da Vila Isabel É Martinho lá da Vila Isabel O samba é minha luz minh'alma O samba me seduz me acalma Meu samba me leva Não sou eu que vou Se o samba está É claro que eu tô Se o samba não vai, eu não vou Vai primão Meu samba é muito mais faceiro É chama que incendeia, inflama Que dá incentivo Pra quem não sambou Se meu samba vai É claro que eu vou Se o samba não tá, eu não tô Não tô em festa sem batuque Nem em esquina sem bar Não tô nas danças Onde eu não possa sambar Nem em boteco sem pagode Onde fica triste um camba Mas com meu samba Tudo volta ao natural E a vida em si é normal E a vida em si é normal O samba é minha luz minh'alma O samba me seduz me acalma Meu samba me leva Não sou eu que vou Se o samba está É claro que eu tô Se o samba não vai, eu não vou Meu samba é muito mais faceiro É chama que incendeia, inflama Que dá incentivo Pra quem não sambou Se meu samba vai É claro que eu vou Se o samba não tá, eu não tô Não tô em festa sem batuque Nem em esquina sem bar Não tô nas danças Onde eu não possa sambar Nem em boteco sem pagode Onde fica triste um camba Mas com meu samba Tudo volta ao natural E a vida em si é normal E a vida em si é normal E a vida em si é normal E a vida em si é normal Ai meu Samba O samba é minha luz minh'alma