Rafael arregala os olhos no rosto magro e logo salta A gargalhada, dentes maningue brancos, cabelo Hirsuto. Está orgulhoso. Macuelito escarranchado na ilharga da mãe, ora Dorme ora mama. A mãe dobrada trabalha a Machamba e sonha, chicomo nas mãos. Sonha com A terra que dava tudo, e com o que vão comer hoje. O rapazito observa e desconsegue parar de rir, Dentes brancos na cara suja. Cedinho na praia, atirou o fio de pesca à água, com Anzol, isco e esperança e as ondas no seu Vou, volto, vou, volto - Deram-lhe o maior peixe que já viu. Fugiu logo entre os pescadores e compradores ali na Areia: "Não patrão, não vende, não vende" não quer Xicudo ni quinhenta. Hoje vão comer bem! A mãe sabe nada não. E ele não Pára de rir lambuzeiro, dentes brancos no rosto Iluminado de menino negro