Ai soberba capital A de me ver pelos teus olhos Como se um trago de mim Te soubesse a um mar de sal Pões-me num altar tão alta Pés de barro em vertigem E o amor que tu me tens É o amor que a mim me falta Pese embora a vontade Pese embora a vontade ♪ Ai tamanha prepotência Ensinar-te a estar sozinho E a boca em penitência Isso tudo em desalinho Queria ser como me vês Sem defeitos nem maldade E um pouco de sensatez Para me toldar a vaidade Pese embora a vontade Pese embora a vontade Eu não sou nem metade Eu não sou nem metade Eu não sou nem metade Do que vês em mim Eu não sou nem metade Eu não sou nem metade Eu não sou nem metade Do que vês em mim