Irmão Jesus te ama E seu nome está escrito no livro da vida E quando ele quer uma alma ele faz questão de resgatá-la Das profundezas do inferno Paz justiça e liberdade Vagabundo Eu tinha tudo, carro, casa, os baguio de luxo Moto da hora, mulher que apavora Dinheiro sujo De sangue Só bang-bang bandido Catador exuzado, sem massagem pro inimigo Um perigo Algo de errado acontece comigo Sei lá Vira e mexe vem um crente aqui em casa me visitar De uns dias pra cá, ando ficando meio confuso Será que Deus me quer ou ele quer dinheiro e lucro Vem desarrumar pode se retirar por favor Se não vim pelo amor vai vim pela dor Falou Caralho que tipo de gente, que porra de crente insistente Tô com a viagem atrasada vou entupir os meu pente Falou, fiel catador Com duas quadrada acabou de cuspir na palavra sagrada do senhor Tô aqui tô que tô vou que nem um Kamikase De SP a MG sanguinário de verdade Pra cata, a firma dos boy truta é fita dada E se pá uns 300 mil alegra a rapa Madrugada viagem cansada cidade pequena Polícia encardida de minas que mata e se faz de ingênua Quem narrou se espantou com a palavra do senhor Mal chegou na cidade um intro jão delator Que zica que vida bandida vou morrer como um indigente Com duas 380 e 40 balas no pente Clack clack Se coçou o mão Branca avisou Para o carro vagabundo, gritou o exterminador Uma pá de tiro na fuga sangrando Deus me acuda Eu perdido não respiro, fui jogado do carro pra rua Sem ocorrência tô salvo sem que eu mereça Não lembro de nada e o bisturi abri minha cabeça Uma bala alojada na nuca me fez refém da amnésia Sou servo de Jesus crucificado na terra Se não for por amor vai ser pela dor Pra quem cuspiu nas palavras do Senhor E pra quem viu o próprio sangue derramado Sem fé no louvor Entrai pela porta estreita Porque larga é a porta e espaçoso É o caminho que te conduz a perdição E muitos são os que entram por ela Paz justiça e liberdade irmão! 3 Meses internado recebo alta atravesso o gramado Vou pro outro lado da rua com vida mas derrotado Não sei se tenho família, amigos Ninguém está a minha espera, não sei se tenho inimigo Doutor, que me operou me contou que quem me curou Foi o Eterno Criador o Pai de Jesus redentor Que nos lavou com sangue imaculado Sepultado no seio da terra após 3 dias ressuscitado Cidadão de papel que o Brasil jogou as traças O aborto não feito com medo de gente que mata Louco no fundo do poço, hipócritas cospem no rosto Mais um Leão da tribo de Judá não visa ouro Homem tolo ateu diz que Deus não existe Convivo com a fome e não nego seu nome desiste Lúcifer o que cê quer? Não vai me ver roubar Eu vejo a maldade do mundo na tela dum Bar A tarde, cansado, contando míseros centavos Acendo um cigarro e assisto a imagem do diabo Informações distorcidas, ricos não poupam vidas Massacre Áudio Visual o canal homicida Vida sofrida sem memória e ninguém pra ajudar É só passar frio e come o lixo que o país nos dá Todo lugar tem sua lei e você sabe Mesmo preso no submundo do décimo mundo ou atrás da grade O amor não vale aqui prevalece o papel Do maldito ator traidor, expulso do céu Só vaidade pena por cumplicidade Problema maldade que raja que nega a senha na cena Porque aqui o boy contaminou e deixou sequela Hoje põe discurso em novela e sensibiliza na tela A justiça divina não erra Sou servo de Jesus crucificado na terra Se não for por amor vai ser pela dor Pra quem cuspiu na palavra do senhor E pra quem viu após o sangue derramado Sem fé no louvor Em 4 anos só vejo maldade em alta voltagem alterada Sobrevivendo no inferno a alma do justo abalada Sujeito você sabe o inimigo é covarde A precariedade cerca o herdeiro da eterna cidade Infelizmente mente inteligente só quer lucro Ambição a mil distúrbio dos ignoram o discurso Fui envenenado leigo herda um reino eterno Moedas as custas da guerra nego te leva ao inferno Se não é Deus quem é Ninguém para em pé Mundo é do Lúcifer Salve-se quem puder Porque o eterno quer curar os enfermo e na peneira Vários passa não Passa blasfemador xii calado resgate as almas Ó meu senhor me dê forças pra compor Afaste o inimigo da alma do sangue bom narrador Aonde for aonde habita a impunidade Aonde a vida não vale uma pá de Judas na humanidade Seu filho humilhado de Minas até São Paulo Um dia parei pra dormir, na Brasilândia cansado Com a pele infeccionada da cabeça aos pés Zuado com 4 conto no bolso em moeda de Dez Como porco tratado e lembrado só na eleição Bate forte o coração enfrente ao templo cristão Ali um hino lindo penetrou o meu ouvido Não era sirene infernal e nem um eco de tiro Perante Cristo ajoelhei e implorei pelo amor Quero ser curado perdoai meus pecados senhor Levantei me assustei nunca mais esqueço do culto Reconheci o santo falando em cima do púlpito O crente que eu soquei e expulsei de casa Hoje é meu irmão na fé e junto resgatamos almas Palavra da boca do justo me curou da amnésia Sou servo de Jesus crucificado na terra