Figura E pelo brilho da prata vários que se arriscou Iludido com a letra que os modinha ostentou E foi a mil na função, querendo que viu nos clipe Os moletom os Chandon e as garrafas de Whisky Quer pagar de patrão e vai a mil nesse pique E pela moto potente ele faz cena de filme E quer constar no rolê, de Nike Shox no pé Na contra mão tá de cima em busca de um qualquer Pra na garupa ostentar com uma linda mulher Mas diz pra mim queridão, o que mesmo você quer? E quando as nota acabar, como vc vai bancar E pagar de ser pá, lá na mesa dos pá? O seu filme vai queimar, e eles vão te esparrar Mas cá pra nós a pergunta que não quer se calar Como fugir da aparência que vem pra atrasar Que parece ser tão bom e faz os olhos brilhar? Os moleque até tenta não cobiças os moletom Os migué, os rolé, e as mulher de batom Os plim plim, os din din, dig din e os Chandon Como fugir da aparência do mal, se o mal parece tão bom? Tamara Franklin E ela compra Casas Bahia, pagando que é Irmãos Campana Baton da avon pra falar que tá igual a Rihanna Vai lá e se engana, pique gringa, mas o seu Whisky é pinga Dá valor pro esteriótipo e fica pior ainda, linda! Bota na enquete, quer pagar de panicat Bate no peito que voa nas garupa das Hornet 300ml em cada se tiver sorte E a moral tá lá, pequenininha do tamanho do seu short Prostituta eu vi várias longe da Guaicurus Se vendendo pra desfilar na pista de Santa Cruz Diz que ostenta, mas seu mega hair mal feito não aguenta Que patrão vai te querer pra fiel depois dos quarenta? Se encanta e se joga, pela sensação de poder Embrasa na madruga e se acha pra se perder Quinze centímetros de salto alto, louca de balinha Se marcar esconde os flagrantes até dentro da calcinha Mesquinha, mercenária os vagabundo comenta E compartilha, novinha faz quadradinho até de oitenta Cabelos ao vento ela passa em cãmera lenta Não cair no canto da sereia os moleques até tenta Kell Mc Ação ou efeito de exibir as qualidades Na verdade, demonstrar suas realidades Exteriorizar o que se diz que tem Mas no fundo é apenas mais um que se sente um ninguém Ao redor de muita fama, mulher e dinheiro Mansão, altos rolê de luxo e carro acha que tem conceito Enquanto isso lá fora, nas quebradas, a molecada só quer roubar Em pensamento, em querer tudo no estilo para se andar Para conseguir a admiração dos outros Faz uma pá de fita só pra ter Money no bolso Claro mano que é bom usufruir do seu trabalho E não iludir os pobres corações em pequeno estado Acham que tudo pode se comprar esse é o mal do ser vivo Porém vale mais a pobreza dos justos do que a riqueza dos ímpios Por isso, ó Deus, escuta a minha idéia eles ainda não entendem Que andar no pecado suja as veste nessa ilusão se corromperam A real desse bagulho mano é ter conhecimento dos seus atos Estado, caráter no que dizem questão ao certo e ao errado Só que sempre tem um infeliz pra desacreditar do respeito E esqueceram que a raiz de todos os males é o dinheiro