Todos querem liberdade Mas não querem libertar Dizem que o amor É algo a se padronizar Criam-se prisões Geram-se limites E complicam algo Que era pra ser tão simples Todos querem liberdade Mas não querem libertar Dizem que o amor É algo a se padronizar Criam-se prisões Geram-se limites E complicam algo Que era pra ser tão simples Na verdade todo mundo Quer ser dono de alguém Impondo valores E dispondo feito bens Essa é minha casa Essa é minha família Esse é meu carro E essa mulher é minha Mas com posse eu não posso Não consigo, não admito Como alguém consegue ver Na opressão algo bonito? Correntes Chibatas O nome A sentença As vidas ceifadas pela violência Pedem a sinceridade, Mas omitem pelo certo Matam a verdade E a mentira é um decreto Pra te iludir Pra te aprisionar Pra te seduzir E te dominar Todos querem liberdade Mas não querem libertar Dizem que o amor É algo a se padronizar Criam-se prisões Geram-se limites E complicam algo Que era pra ser tão simples Todos querem liberdade Mas não querem libertar Dizem que o amor É algo a se padronizar Criam-se prisões Geram-se limites E complicam algo Que era pra ser tão simples Na verdade Ninguém soube Me dizer o que é amor Então por favor Não sejamos tão intolerantes Toda forma de amar Sempre é amar Mesmo se de ti for distante Aprenda observe Exista sem preconceito Tente entender Que não existe o perfeito Que o feito foi desfeito Antes mesmo existir E que a tal liberdade Está amarrada por ai Pedindo ajuda Com fome e sede De boca tapada E inconsciente Todos querem liberdade Mas não querem libertar Dizem que o amor É algo a se padronizar Criam-se prisões Geram-se limites E complicam algo Que era pra ser tão simples Todos querem liberdade Mas não querem libertar Dizem que o amor É algo a se padronizar Criam-se prisões Geram-se limites E complicam algo Que era pra ser tão simples ♪ Tão simples