Dóceis animais! dóceis animais! Não mais! não mais! Doces serviçais, não reconhecerás! Era uma vez e ainda é Uma velha história, uma nova cara Os mesmos barões que mais uma vez irão ficar de cabelo em pé! Apanhar as máscaras. Sorrir para as câmeras Explodir os caixas Vamos lá... A gata, a galinha, o jumento e o cachorro Resgatam memórias que pedem socorro Máscaras em nome de uma só voz E no mundo dizem que são tantos como somos nós O peso da terra, o preço da guerra, quem é que carrega? Fidelidade à nossa raiva, faz-se certeza nossa missão Aos saltos, de banco em banco Desapropriando a riqueza essa mesa vai virar Trazendo o sonho pra vida real Tomando de assalto a cidade ideal Algo na luz dessa lua junta minha vida com a tua Um grito trancado no peito por tantas correntes Das contas correntes quer se soltar Enquanto dorme a cidade, silencioso é o combate A estranha senhora hoje nossa será Nessa serenata toda bicharada vingada irá cantar Ao menor sinal de perigo, me alcança a mão meu amigo Corre para a rua e olha para a lua Tua dor é minha, minha dor é tua! E no mundo dizem que são tantos como somos nós Atenção! atenção! Grande é a tensão na pensão do barão Se a gente canta em coro é mais forte o som da nossa voz Atenção! atenção! Grande é a tensão na pensão do barão E no mundo dizem que são tantos como somos Anônimos animais, às suas ordens nunca mais! anônimos animais! E no mundo dizem que são tantos como somos nós