Andei na beira, à toa, desse precipício
Que é teu pescoço, cheiro bom de emaranhar
Nos teus cabelos me perdi caí no vício
De não caber num corpo sem me espalhar
Ao teu redor esse teu fogo é quem me chama
Me desengana, faz de mim seu piancó
Sou cavaleiro, mas me domaste primeiro
E nos teus braços vi minha vida virar pó
Dança morena, dança pequena
Lança teu feitiço pelo ar
Dança morena, dança pequena
Que hoje a noite inteira sou teu par
Andei na beira, à toa, desse precipício
Que é teu pescoço, cheiro bom de emaranhar
Nos teus cabelos me perdi caí no vício
De não caber num corpo sem me espalhar
Ao teu redor esse teu fogo é quem me chama
Me desengana, faz de mim seu piancó
Sou cavaleiro, mas me domaste primeiro
E nos teus braços vi minha vida virar pó
Dança morena, dança pequena
Lança teu feitiço pelo ar
Dança morena, dança pequena
Que hoje a noite inteira sou teu par
Dança morena, dança pequena
Lança teu feitiço pelo ar
Dança morena, dança pequena
Que hoje a noite inteira sou teu par
Ao teu redor esse teu fogo é quem me chama
Me desengana, faz de mim seu piancó
Sou cavaleiro, mas me domaste primeiro
E nos teus braços vi minha vida virar pó
Dança morena, dança pequena
Lança teu feitiço pelo ar
Dança morena, dança pequena
Que hoje a noite inteira sou teu par
Dança morena, dança pequena
Lança teu feitiço pelo ar
Dança morena, dança pequena
Que hoje a noite inteira sou teu par
"Feliz daquele que os seus atos pauta
Dentro dos dons da vida que o rodeia,
E acha o leito macio e a mesa lauta
Na indiferença da fortuna alheia.
Feliz de quem, da vida para a morte,
Embora pobre, de pobreza triste,
Se contenta, afinal, com a própria sorte.
Se há ventura no mundo, essa consiste,
Talvez, em suportar, de ânimo forte,
A renúncia de um bem que não existe
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