Peito aberto, mãos fechadas Rumo ao branco Rumo aos olhos Que um dia a venda tapou Esquecem que um dia morou Na escuridão Lado a lado, a todo sonho De quem já se entregou E corre sozinho, lágrimas no caminho Ouça A batida que vem do ar Grite Sempre que for respirar De minhas mão, escorre o tempo O olhar sem fim O seco do ar Que mancha e marca a pele Sufoca e mata ao som do Mesmo sino Que nunca parou, próximo aos céus, sob o vento Que sempre é cruel e fere o pensamento O ar que deixa o ócio, o vento