Do outro lado da rotina tem como escutar Vira-latas, dramaturgos, sempre algo a ensinar Aqui na sociedade dos poetas vivos Onde os que ainda não morreram se sujam comigo Redenção à liberdade, livre exclamação De viciados em cheirar inspiração Pluralismo pra cultura, pras tabernas vinhos Os que têm as mãos tão limpas são os que tão mortos Sábios escolhem desejos, não lhe são impostos Tristes são aqueles medos de olhares porcos É o fim dessa tragédia de pose que vives Leve seu soco na cara, levante e revide No fogo apaixonado que é ser humano Noites do fim do mundo são as melhores do ano Noite de poesia, noite de poesia Meu som vira cachaça pra nata da boêmia Noite de poesia, noite de poesia A gente se embriaga como qualquer um faria Noite de poesia, noite de poesia Meu som vira cachaça pra nata da boêmia Noite de poesia, noite de poesia Eu viro vira-lata como qualquer um faria (...) Terror e beleza portigo passe Frieza é morte vestida de light Tira essa máscara pra eu ver sua cara Batendo um ar, essa ferida sara Aqui se compartilha tudo que se vive Na beirada das letras, que o amor reside E é o sol da meia-noite pois ainda incide Luz e oxigênio, tudo se oxide Samba e amor, tá feito o elixir da vida Juventude encontrada, velhice perdida Ao tac do relógio, a gente dança e vive Viraremos adubo e a que modo vives No fogo apaixonado que é ser humano Noites do fim do mundo são as melhores do ano Noite de poesia, noite de poesia Meu som vira cachaça pra nata da boêmia Noite de poesia, noite de poesia A gente se embriaga como qualquer um faria Noite de poesia, noite de poesia Meu som vira cachaça pra nata da boêmia Noite de poesia, noite de poesia Eu viro vira-lata como qualquer um faria (...)