No submundo, em mim vaguei Os meus demônios, pulverizei Entre pecados, que mergulhei A sua voz me guia onde estarei Os demonios é luxuria maquiada com encanto belo O brilho reluzindo nesse meu inferno Que ilumina o caminho do céu e a terra Mas o brilho é'tão massivo que corrói e cega O errado e o correto é relativo até num sonho O veneno que te mata também te alimenta O que difere anjos de demônios? Se ambos falam mentiras, qual a diferença? Internamente sinto A fruta podre que alimenta minha humanidade O meu anjo me aconselha: "não coma aquilo" Mas engulo a mentira pois o gosto não é amargo igual da verdade Se quer saber o que eles são, se olhe no espelho É a maldade que se esconde através de desejos Entre sonhos, também pesadelos Os demonios não são nada além de nós mesmo Então eu enxerguei no espelho o meu inimigo A espada de miguel sempre foi eu sozinho Espinhos que me furaram formam meu caminho Purgatório de anseios, esse é meu castigo No submundo, em mim vaguei Os meus demônios, pulverizei Entre pecados, que mergulhei A sua voz me guia onde estarei Os demônios são o mar de sentimentos que afogamos o eu do passado Sem saber se tinhamos matado Somos imutáveis até nas palavras Nos não mudamos, só botamos faces temporárias Esse instinto de trocar o nosso "eu" inteiro Só pelo agrado de falsas certezas A borboleta pela qual matou aquele seu "eu" verdadeiro É revelada como um lobo com sangue na presas Todos temos a ave do tempo Queremos cortar sua asa pra que nunca mais fuja, eu tento Estamos em uma mansão que é trancada por grades E vivemos cada dia buscando a chave O outro eu que me completa também me alucina Talvez louco me defina e essa é a verdade A mascara que me priva em minhas mentiras É a mesma que no fim denuncia minha real face Então eu enxerguei no espelho o meu inimigo A espada de miguel sempre foi eu sozinho Espinhos que me furaram formam meu caminho Purgatório de anseios, esse é meu castigo No submundo, em mim vaguei Os meus demônios, pulverizei Entre pecados, que mergulhei A sua voz me guia onde estarei A lamina de sentimentos perfurando E a ferida ser aberta em sua carne ou na Sua alma é o que define se é demônio ou um anjo E ela sara, Um sorriso não esconde a boca ensanguentada de quem matou com palavras E você teme o inferno Até saber que o pior lugar é o coração desse seu "eu" interno Tão manchado e obscuro assim Ou até seja os demônios em mim É, em você, mas, o sorriso morou em meu quarto E com a felicidade eu fui machucado E intriga No meu olhar, o perfeito é o que depende da pespectiva De entender que isso é um sonho do qual não acordamos E apenas seja a minha alma gritando Mas a questão é, Quando acordarmos, estaremos libertando um humano ou um monstro? No submundo, em mim vaguei Os meus demônios, pulverizei Entre pecados, que mergulhei A sua voz me guia onde estarei Entre pecados, que mergulhei A sua voz me guia onde estarei Entre pecados, que mergulhei A sua voz me guia onde estarei