Fui considerado o cara mais louco do mundo Por causa de distúrbios Nunca me peguei fazendo romance profundo Subúrbio, submundo Guardei a fundo segredos que só eu sei Juro que eu não contei Descontei minha raiva na sua boca (ha!) Eu gozei, bati minha rola em todas loucas Avisei que dessa vez ia ser à queima-roupa Seu queima-rosca Eu sou a mosca se a sapa der sopa (ha!) Um liricismo assassino vivo Tipo sinistro, só que no aumentativo Correndo risco sem correr do perigo Rabisco livros (ha!) lidos por mendigos (ha!) Escritos por espíritos malignos, amigo Meu ritmo é o abrigo, estado clínico? Nem ligo Bendito seja o declínio desta igreja Do domínio pelo dízimo Pragueja, que no mínimo fraqueja, vai! E antes que a mídia distorça Antes que nós percamos a linha Essa louca é uma galinha Pra ela, nós temos camisinhas de força E antes que a mídia distorça os fatos Antes que nós percamos a linha Pra mim, sua louca É camisinha de força e louça, saca? É muita droga nesse crânio Chaves de cadeia não é Bolaños Só orando, sem urânio Vai se ocultando Arrepia a pele me escutando É o Horla entrando pelos poros cutâneos Foda-se povos conterrâneos Hoje eles são da sua terra, e amanhã tão te enterrando E na virilha, o cilindro Se tivesse com a quadrilha, ia ser lindo Tá me seguindo, desvirtua E se eu seguir de volta, é na rua Escolta VIP na madruga (ha!) Se eu passar pano, enxuga E sem lágrima, não há graça alguma Nóis é calmo quando fuma, mas a raiva é uma enxaqueca E sua cara só me lembra a seca Minha voz difama quem vive de fama e fungo Nóis te defuma até virar defunto Seu frango, tá me olhando? Parece que quer morar junto, eu te confundo Deitou de barça, vira bolsa (trouxa!) E antes que a mídia distorça Antes que nós percamos a linha Essa louca é uma galinha Pra ela, nós temos camisinhas de força E antes que a mídia distorça os fatos Antes que nós percamos a linha Pra mim, sua louca É camisinha de força e louça, saca?