Traz um beat foda, porra, foda Há! Após 351 anos, 9 meses e 3 dias de prisão, eu tô de volta Bandido da lupa vermelha, ha ha! Sou Patrick igual psicopata americano Chamamos putas, nós transamos e filmamos No final da noite esquartejamos e enterramos E pros seus comentários nós cagamos e andamos, ha! Definição de tudo aquilo que é mais asno Nojento como duas velhas tendo orgasmo Mutilações de corpos não me deixam pasmo Encaro a morte com um senso de sarcasmo Mais que um cão eu farejo, igual um leopardo fareja Criminoso inteligente igual Leonardo Pareja Tenho instinto assassino, quem puder que se proteja Sangue no começo goteja, no final já despeja Minha vida é obscura como os planos da igreja Pra ela ter um pouco de luz eu fumo beck e tomo uma breja Enquanto meu time esquarteja, me diz qual membro deseja Tipo açougueiro humano fatiando sobre a mesa Bandido da luz vermelha com a mente alterada Foda-se a população não me param com cadeiradas Sou a morte em concreto, sou a vida abstrata Sobrevivo a eras, mas não tenho sangue de barata Saqueador como pirata, acrobata no trapézio Tá pra nascer quem me mata eu sobrevivi ao césio Sempre fui autodidata, fugi cedo do colégio O lugar que te destrata nunca vai ser privilégio, há há É só bandido pra eles, pra mim é o que o mundo faz, PA PA PA trick te joga pra trás Na minha frente ajoelhe e implore pela sua paz PA PA PA trick como os canibais Filmes japoneses fico louco por meses Monstros me assombram menos que a Glória Menezes Tenho sede por sangue e amor à literatura Gótico tuberculoso à procura de tortura Destruindo todo o luxo, cheio de bala no cartucho Se fosse da idade média seria o pior dos bruxos Causaria cegueira em quem me quisesse na fogueira com magia negra E profanas como feiticeira Patrick uma força sísmica abalando a fortaleza Enchente que leva ao hit afogando na correnteza Transformando todo o asfalto em água igual Veneza Eu sou a corda que desfia no meio da tirolesa Odeio os Pimp, Rap é rua não é escritório Suas correntes só te prendem ao seu mundo ilusório Talvez tu era o garoto excluído no refeitório Talvez tente esconder tudo isso com um repertório Eu passo por assassino e vítima igual monólogo Não faço tratamento eu que trato meu psicólogo Eu vivo e sou homólogo as artes de Ed Gein Eu faço com couro humano meus sapatos mocassim É só bandido pra eles, pra mim é o que o mundo faz Pa-pa-pa-trick te joga pra trás Na minha frente ajoelhe e implore pela sua paz Pa-pa-pa-trick como os canibais