Bom dia, São Tomé Ayo, Babel, Fábio Malheiro Marco Vol, meu irmão E deixa-me falar pros putos (aham) Era suposto ser paixão até chegar o dinheiro A regra número um era ser verdadeiro Não era andar aos empurrões a ver quem chega primeiro Mas chegou o dinheiro e com ele, interesseiros Eu lembro quando isso era música de arruaceiros Qual rádio, qual label, qual show, qual dinheiro? Éramos reis, leões, guerreiros Mesmo com alguns porcos, isso nunca foi um chiqueiro Claro que tem muita gente casca grossa Mas a maioria parece que nem se esforça Não vou dizer que a única cena nice é nossa Mas nunca vi ninguém com mais força que a Força (dope) Musicalmente, evoluímos juntos Mas liricamente, regredimos muito (muito) Todos querem bater, todos querem ser o tal Quase ninguém trouxe caneta, tipo que a prova é oral Enquanto eu me sentei pra desenhar a matriz Vi manos que eu ajudei a esfaquear os meus wis Manos que eu inspirei a empinar o nariz Eu nunca me comparei, eu vim mudar o país, hmm E enquanto os putos se envaidecem e começam a comparar Sinceramente, eu nem sei por que competem Se esquecem que não queremos todos a mema' coisa E enquanto isso, engravatados que nunca escreveram uma rima enriquecem