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Lucio Yanel - Romance do Mascarado lyrics

Artist: Lucio Yanel

album: Concerto Campeiro


Era tordilho o malabruja que lhes falo
Bulido não sei de quem e por uns quantos refugado
Maneco Rosa se chama o negro nos bastos
Que vem escorando o golpe desse tal de mascarado
Peleia braba, corpo a corpo, mano a mano
Quem pode mais chora menos e a sorte
Ah, a sorte pede bolada
Quando o destino de um sotreta e um domador
Fica enredado nos bastos da boca de uma picada
Foi bem no passo que dá pra o campo dos fundos
Que o tordilho mascarado quis dar um tombo no Maneco
Quase que bolca quando se arrastou com força
Pois se assustou do culero, que fez barulho nos flecos
Igual a um gato laçado pelo pescoço
Se arrastou buscando a volta, se escorando nas ponteadas
Não fosse o negro levar a mão na aba do basto
Tinha plantado a figueira bem na boca da picada
Não fosse o negro levar a mão na aba do basto
Tinha plantado a figueira bem na boca da picada
Foi bem no passo que dá pra o campo dos fundos
Me disse o lasca que o tordilho era veiaco
E que esses tempos, tinha dado um garreio num moço branco
Inté o Talquino, que no susto aguenta uns pulo
Num golpe do mascarado quase que fica lunanco (opa!)
A lida é bruta e a volta se para feia
Quando o mundo se desmancha num corcóveo chamarreado
O tempo passa, mas o Maneco não froxa
Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado
O tempo passa, mas o Maneco não froxa
Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado
A mesma tava bota culo e também sorte
Dizia o velho Caetano, que era um índio macharrão
Foi quando o negro atirou o corpo pra trás
Pra mostrar que um par de esporas não é enfeite nos garrão
Vinha o tordilho escabelando macega
Dando coice nos cachorro, manoteando as maçaneta
Se via o pardo mais firme de que um palanque
Dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta
Se via o pardo mais firme do que um palanque
Dava um grito e um rebencaço e ajojava com as roseta
A mesma tava bota culo e também sorte
Me disse o lasca que o tordilho era veiaco
E que esses tempos tinha dado um garreio num moço branco
Inté o Talquino, que no susto aguenta uns pulo
Num golpe do mascarado quase que fica lunanco
A lida é bruta e a volta se para feia
Quando o mundo se desmancha num corcóveo chamarreado
O tempo passa, mas o Maneco não froxa
Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado
O tempo passa, mas o Maneco não froxa
Porque o bocal que ele arrocha se queda sempre apertado

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