Nem bem clareia e já me encontro chimarreando Ao pé do fogo que aquenta as madrugadas Daqui um pouquito o sol desponta no horizonte To desde ontonte com as idéias engarrafadas Pra o parapeito do galpão arrasto as garras Buçal na mão vou tiflando pra mangueira Meio sestrosa me cuidando a matungada Vem da invernada e fica flor de caborteira Mas que me importa pois me levantei aluado Cano virado das minhas botas garroneiras Toda segunda tem bagual de lombo inchado Adivinhando que passei de borracheira (Junto as argolas do chinchão no osso do peito Procuro um jeito busco a volta e me enforquilho Depois que monto e atiro o caixão pra trás Só Deus com um gancho pra me sacar do lombilho) Me dá vontade de prender o buçal na cara Deste picaço que esqueceu como se forma Mas eu garanto que embaixo dos meus arreios Conhece o freio e aprende a respeita as normas Pego lhe o grito baixo os ferros na paleta De boca aberta o queixo roxo vem de garra Lida baguala que em muitos mete medo Meu xucro oficio que por vicio fiz de farra