Esquece Tudo agora é só poema e acredita eu tenho pena De não sermos um dilema que nunca acabou A um p'ra sempre que nem começou Onde é que o teu coração andou Baby a cura não tá nas cicatrizes Vejo que as vezes falas, mas não dizes Eu sou a tua calma, não exite Sou eu quem bate palmas sem pedires Mas de vez em quando O teu silêncio diz tanto Eu penso demais Quando pensas demais Eu vou remar contra a maré Eu quero-te dê p'ra onde der Foi a gota d'água Oxalá, que o tempo me devolva a tempo Que eu guardei p'ra ti Oxalá, que tivesses tido mais medo De me deixar ir Oxalá Que todas as minha promessas passem da poesia Oxalá, Oxalá Que seja p'ra vida, p'ra vida, p'ra vida ♪ Adeus, amor, adeus Não te prendas no amanhã Tu quiseste não me querer E agora não queres soltar, ya Sentes falta do sossego da minha voz Perguntas se eu penso em nós Só p'ra não desapegar Achas que não? Ainda ontem senti o teu cheiro num blusão E pus mais alto quando passou a tua canção E culpo-me por não ter sabido Ter-te, proteger-te assim que nós demos as mãos E talvez o meu mal seja saber Que tu me tens pra sempre Mesmo que tudo acabe agora Oxalá, que o tempo me devolva a tempo O que eu guardei p'ra ti Oxalá, que tivesses tido mais medo De me deixar ir Oxalá Que todas as minha promessas passem da poesia Oxalá, Oxalá Que seja p'ra vida, p'ra vida