O que eu fiz ou deixei de fazer Enterrando nossos filhos no amanhecer O sol se pôs pra todos, mas não pra você Hora de abater esse animal teimoso Entre outras palavras, você foi dizer Na casa de deus todos tem uma cadeira E eu caí pelo canto da mesa Embriagado na beleza de pela primeira vez ser a presa Seria uma honra morrer como meu criador A traição como uma coisa tão bela Tão certa quanto os olhos de um impostor Preso num corpo ou dois É difícil lembrar Como dois irmãos com um só coração Pro outro não morrer um deve se sacrificar Nos fios da memória eu vou encontrar Um prazer que dilacera o que eu entendia por amar Sou eu o guardião do meu irmão, afinal? Afinal? Afinal? Afinal? Afinal? Seus jeitos são parecidos Mas existe algo de errado Embora fatigados Meus ouvidos não estão enganados Hoje eu dormirei no seu colchão Mas amanhã não sei o que será de nós Eu estendo minha mão vermelha No coração da sua noite A visão do próprio deus Na presença do seu filho Ah! Agora você aprendeu A ralar seus joelhos, para ter o que quer Estou cansado da minha própria carne Só você pode me salvar Cura Cura Cura Cura Cura Cura