Sou uma e sou todas, inteira e em toda parte
Denuncio e vivo as injustiças
Bordo amanhãs em meu ventre
Sou cada uma que nasce, cada uma que morre
Sou a terra que acolhe na cova do meu sorriso sem dentes
Meu corpo não mais me pertence
Tamanho cansaço me alcançou
Meu corpo não dói enquanto trabalho
Mas me sinto em frangalhos quando ali não estou
Não tenho forças 'pra amar, nem brincar
Sou engrenagem, propriedade
Mais uma Maria, nessa sociedade que me abandonou
'Tô nas grandes cidades senhora de mim
Mas na realidade, também sou engrenagem
Já não sinto meu corpo, não sou eu quem escolho
Os caminhos e devir
Sou também objeto de desejo e incesto
E se acaso protesto
A culpa é minha por existir
Mais uma Maria, mais uma Maria
Que segue vagando
Sem ter pra onde ir
Mais uma Maria, mais uma Maria
Que segue vagando
Sem ter pra onde ir
Sou uma e sou todas, inteira e em toda parte
Denuncio e vivo as injustiças
Bordo amanhãs em meu ventre
Semente crioula que não sucumbe a transgenía
Mais uma Maria, mais uma Maria
Mais uma Maria, Ni una Menos
Ni una a menos
Mais uma Maria, mais uma Maria
Mais uma Maria, Ni una menos
Nenhuma a menos
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Em toda parte dessa Terra
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que minha arma seja um canto de amor
Aplacando qualquer guerra
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que minha arte seja uma arma do amor
Onde a guerra se encerra
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Nenhuma a menos, ni una a menos
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
E que floresçam Violetas e Margaridas
Denuncio e vivo as injustiças
Bordo amanhãs em meu ventre
Sou cada uma que nasce, cada uma que morre
Sou a terra que acolhe na cova do meu sorriso sem dentes
Meu corpo não mais me pertence
Tamanho cansaço me alcançou
Meu corpo não dói enquanto trabalho
Mas me sinto em frangalhos quando ali não estou
Não tenho forças 'pra amar, nem brincar
Sou engrenagem, propriedade
Mais uma Maria, nessa sociedade que me abandonou
'Tô nas grandes cidades senhora de mim
Mas na realidade, também sou engrenagem
Já não sinto meu corpo, não sou eu quem escolho
Os caminhos e devir
Sou também objeto de desejo e incesto
E se acaso protesto
A culpa é minha por existir
Mais uma Maria, mais uma Maria
Que segue vagando
Sem ter pra onde ir
Mais uma Maria, mais uma Maria
Que segue vagando
Sem ter pra onde ir
Sou uma e sou todas, inteira e em toda parte
Denuncio e vivo as injustiças
Bordo amanhãs em meu ventre
Semente crioula que não sucumbe a transgenía
Mais uma Maria, mais uma Maria
Mais uma Maria, Ni una Menos
Ni una a menos
Mais uma Maria, mais uma Maria
Mais uma Maria, Ni una menos
Nenhuma a menos
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Em toda parte dessa Terra
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que minha arma seja um canto de amor
Aplacando qualquer guerra
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que minha arte seja uma arma do amor
Onde a guerra se encerra
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Nenhuma a menos, ni una a menos
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
Que floresçam Violetas e Margaridas
E que floresçam Violetas e Margaridas
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