Se tu queres ver a imensidão do céu e mar Refletindo a prismatização da luz solar Rasga o coração Vem te debruçar Sobre a vastidão do meu penar Sorve todo olor Que anda a recender Pelas espinhosas florações do meu sofrer Vê se podes ler nas suas pulsações As brancas ilusões e o que ele diz no seu gemer E que não pode a ti dizer nas palpitações Ouviu brandamente, docemente a palpitar Casto e purpural num treno vesperal Mais puro que uma cândida vestal Rasga o que hás de ver Lá dentro a dor a soluçar Sob o peso de uma cruz de lágrima a chorar Anjos a cantar Preces divinais Deus a ritmar seus pobres ais