Quem vive no mato conhece madeira Quem faz a farinha conhece o monjolo Quem sabe das voltas da lida campeira Conhece o valor do cavalo crioulo Não teme a intempérie, um forte não cansa Cavalo que sabe o que tem a fazer É o pingo do pai, do avô, da criança Valente na lida, fiel no lazer Na marcha, no freio, no enduro, no laço Ou no anonimato de alguma invernada Campeiro e cavalo, com chuva e mormaço São velhos parceiros de lida e de estrada Cavalo crioulo, tesouro do pago Tu és o atavismo que nunca tem fim Que embala a tropilha dos sonhos que trago Na alma crioula que há dentro de mim Cavalo crioulo, tesouro do pago Tu és o atavismo que nunca tem fim Que embala a tropilha dos sonhos que trago Na alma crioula que há dentro de mim ♪ Cavalo crioulo se vê nessa imagem A própria querência que nunca se esgota Irmão confidente daqueles que trazem A marca dos loros timbrada nas botas Por isso este pingo faz parte da gente Do nobre, do rude, do rei e vassalo Que mesmo em caminhos dos mais diferentes Seguimos montados no mesmo cavalo Na marcha, no freio, no enduro, no laço Ou no anonimato de alguma invernada Campeiro e cavalo, com chuva e mormaço São velhos parceiros de lida e de estrada Cavalo crioulo, tesouro do pago Tu és o atavismo que nunca tem fim Que embala a tropilha dos sonhos que trago Na alma crioula que há dentro de mim Cavalo crioulo, tesouro do pago Tu és o atavismo que nunca tem fim Que embala a tropilha dos sonhos que trago Na alma crioula que há dentro de mim