Uma chamarra, uma fogueira Uma chinoca, uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Nas tertúlias do meu pago Uma chamarra, uma fogueira Uma chinoca, uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Nas tertúlias do meu pago Tertúlia é o eco das vozes Perdidas pelo campo afora Cantiga brotando livre Novo prenúncio de aurora É rima sem compromisso Julgamento ou castração Onde se marca o compasso No bater do coração Uma chamarra, uma fogueira Uma chinoca, uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Nas tertúlias do meu pago ♪ Uma chamarra, uma fogueira Uma chinoca, uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Nas tertúlias do meu pago Uma chamarra, uma fogueira Uma chinoca, uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Nas tertúlias do meu pago É o batismo dos sem nome Rodeio dos desgarrados Grito de alerta do pampa Tribuna dos injustiçados Tertúlia é o campo sonoro Sem porteira ou aramados Onde o violão e o poeta Podem chorar abraçados Uma chamarra, uma fogueira Uma chinoca, uma chaleira Uma saudade, um mate amargo E a peonada repassando o trago Noite cheirando a querência Nas tertúlias do meu pago