A primavera vem trazendo no seu manto Viço pra o campo e pelo novo pra manada Um manso que vai, um xucro que vem Um potro que cai na armada No dia a dia a serventia é comprovada O queixo atado, a velha doma gaúcha São cosas brujas qual ponteio de guitarra O tempo se vai, um costeio mais no bagual que sai e esbarra Mais outra sova e já se tem pingo pras garras A minha gente segue firme campo afora Tinindo esporas por Rio Grande se traduz Alma de rancho na amplidão do pampa largo Um descampado que o bom Deus banhou de luz Num valseado o potro dança escramuçado Sem ressábios pra um aparte de rodeio Por domeiros sei de cordas e cavalos Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados Num valseado o potro dança escramuçado Sem ressábios pra um aparte de rodeio Por domeiros sei de cordas e cavalos Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados ♪ Mansos de baixo e do lombo nem se fala Feito uma bala num estampido de um trovão Num upa e se foi a terra levanta pecha no boi e então Esta lida é de paciência e vocação Fazer cavalo pras precisão do serviço É o compromisso de quem nasce sendo alguém Um homem se vai, um outro que vem, herança de pai que tem Bocal e rédeas pra ensinar o que convém A minha gente segue firme campo afora Tinindo esporas por Rio Grande se traduz Alma de rancho na amplidão do pampa largo Um descampado que o bom Deus banhou de luz Num valseado o potro dança escramuçado Sem ressábios pra um aparte de rodeio Por domeiros sei de cordas e cavalos Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados Num valseado o potro dança escramuçado Sem ressábios pra um aparte de rodeio Por domeiros sei de cordas e cavalos Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados Sovados de arreio, de freio costeados Mui bem rendados