Vinha fechando um palheiro sem descuidar do fiador Quando um boi refugador que tranqueava gavionando Foi pouco a pouco tenteando, querendo o mundo por conta Facilitaram na ponta e alçou a cola disparando Levei as tampa num zaino que saltou arrancando grama Se não se esmaga na cama, se dá serviço pra o laço Foi se encurtando o espaço entre o mola e o cavalo Pra honrar o pago que falo, só me restava meu braço E assim, a toda a carreira, eu armei o quatro tentos, Firmando meu pensamento no terreno e no alambrado Se ele salta pro outro lado, nunca mais que nos topamos Que vergonha pra um paysano uma tropa faltando gado Que vergonha pra um paysano uma tropa faltando gado ♪ Já quase em riba da cerca, empurrei o doze braças Que cerrou justo nas aspas quando o boi ia no ar Pra aprender a não refugar, guastiou de volta de lombo Pois quando o destino é um tombo, se pensa pra disparar Quem não quiser acreditar, por mim que não acredite Mas que nunca facilite um boi gavião e matreiro Nem sempre o pulso é certeiro e o pingo é solto de pata E tem laço que se desata com fama de macegueiro E assim, a toda a carreira, eu armei o quatro tentos Firmando meu pensamento no terreno e no alambrado Se ele salta pro outro lado, nunca mais que nos topamos Que vergonha pra um paysano uma tropa faltando gado Que vergonha pra um paysano uma tropa faltando gado E assim, a toda a carreira, eu armei o quatro tentos Firmando meu pensamento no terreno e no alambrado Se ele salta pro outro lado, nunca mais que nos topamos Que vergonha pra um paysano uma tropa faltando gado Que vergonha pra um paysano uma tropa faltando gado