Era uma vez três Marias, a estrela guria e a Santa Cadentes de luz, alegria e nós na garganta Marias que são reticências de uma história sem fim Romances de pouso e estrada cantados assim Brilha a estrela Maria que a noite anuncia no céu Maria que o tempo fechado de alguém escondeu Estrela Maria que abre os caminhos, simpatia Maria que guia o destino de quem se perdeu No coração do Rio Grande ouvi Maria cantar Na voz dos compositores, no sonho que veio acampar No apito do trem que vem tal minuano a soprar Pela garganta de quem nem precisa No coração do Rio Grande ouvi Maria cantar Na voz dos compositores, no sonho que veio acampar No apito do trem que vem tal minuano a soprar Pela garganta de quem nem precisa falar Existe uma outra Maria que mora na minha canção Demora, mas sempre visita o meu coração Maria da arte que chega e faz parte Mas deixa saudade vagando na mesma estação É tanta Maria que quase não cabe na minha poesia Ecoa na boca do monte, se faz melodia Maria que é santa com todos os santos ao seu derredor Rogai por nós pecadores um mundo melhor No coração do Rio Grande ouvi Maria cantar Na voz dos compositores, no sonho que veio acampar No apito do trem que vem tal minuano a soprar Pela garganta de quem nem precisa No coração do Rio Grande ouvi Maria cantar Na voz dos compositores, no sonho que veio acampar No apito do trem que vem tal minuano a soprar Pela garganta de quem nem precisa falar