Nas noites de frio é melhor nem nascer Nas de calor, se escolhe, é matar ou morrer E assim nos tornamos brasileiros Dias sim, dias não Eu vou sobrevivendo sem um arranhão Da caridade de quem me detesta Tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos E o tempo não para Eu vejo um futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades E o tempo não para Não para não, não para... E o tempo não para não Tua piscina tá cheia de ratos Tuas ideias não correspondem aos fatos E o tempo não para Eu vejo um futuro repetir o passado Eu vejo um museu de grandes novidades E o tempo não para Não para não, não, não para