Que se diz dos teus encantos Ó cidade do bom Deus! Que soberba te levantas Entre as glórias desses céus Desde o mundo preparada Para Cristo e para os Seus São de jaspe adamantino Os teus muros, ó Sião! São douradas essas ruas Que os remidos pisarão! De celeste luz banhadas Refulgentes sempre estão! Pelo próprio Deus fundada Sobre a rocha secular Quão seguras tuas portas! Quem as pode ameaçar? Igualmente, quão seguro Quem por ela lá entrar! Quão felizes são teus filhos Vendo a face do Senhor! Nunca mais a fome sentem Nunca sentem mais a dor Com os anjos desfrutando Pleno gozo, paz e amor! Eis o trono do Cordeiro Noite e dia, sem cessar Corre o rio de água viva Para todos saciar! Lá com Cristo, vão teus filhos Satisfeitos descansar! Se, por Teu amor infindo De Sião eu filho for Zombe o mundo e escarneça Nada importa, Salvador Pois que do Teu gozo eterno Mesmo aqui tenho o penhor!