Eu amo tudo o que não presta O feio, o podre, o bizarro O pus do planeta terra É o licor que delicia a minha alma Venerando O luxo do lixo Desprezando O lixo do luxo Venerando O luxo do lixo Desprezando O lixo do luxo Vivendo como um inseto Sorvendo o resto dos outros Nas metrópoles das almas perdidas Eu não passo de uma merda despida Venerando O luxo do lixo Desprezando O lixo do luxo Venerando O luxo do lixo Desprezando O lixo do luxo Venerando O luxo do lixo Desprezando O lixo do luxo Venerando O luxo do lixo Desprezando O lixo do luxo Deixando a vida passar Numa vala solitária da vida Sob os passos nervosos De uma multidão a me espreitar