Sangue na minha cara e na t-shirt 'Tou-me a rir, a dançar um som de D'ZRT Ele olha para mim tipo sou um sick perv Mas espera, vou contar como cheguei aqui antes Apanhei-o a chegar a casa, 'tava a dar pa' vivo Espetei-lhe uma seringa pa' dar um sedativo Arrastei-o pelo chão, estilo primitivo Vi pela janela do bote se viu algum vizinho Mas não Não tenho a cota em casa levo-o para a arrecadação Então Tão atordoado abre os olhos e foca a visão Cabrão Não tentes gritar que os outros não te ouvirão Seu cão Não esperavas hoje acabar nesta situação (não, não) A dama manda-me mensagem, onde é que quer que vá? Respondi caga nisto tudo, esquece pá Eu tenho o quarto equipado tipo Dexter Tenho o meu set de facas, mas onde é que está? Isto para mim é uma arte experimental Sou ato de teatro, isto é o meu palco Quando lhe cortar o braço vai levar a mal Mas no final eu vou embalsama-lo Ele 'tá a chorar a gritar, "para" e pede Dei-lhe uns analgésicos, vá, come e esquece Quando acabar vais ser literalmente um walking dead Porque a ideia é fazer de ti uma marionete Guardei o facalhão, saquei o bisturi Cortei-lhe uma bochecha, depois de ter visto ri Não chores palhaço, até 'tás querido assim Mas espera uma beca, vou buscar um vinho tinto Quando volto 'tá-se a sufocar com o próprio sangue Otário tens que abrir a boca como gritas gangue 'Tás pálido mas só vais morrer assim que eu mande Do outro lado da cara faço outro corte grande Lambo o sangue e a ferrugem da navalha (da navalha) Eu corto o peito enquanto o sangue espalha (sangue espalha) Sinto que sou o mestre que retalha (que retalha) Agora 'tou a cortar por onde calha (onde calha) Cortei-lhe as cordas vocais agora já não grita Apliquei formas de costura israelita No seu último segundo, ele lá suspira Bebo o sangue do morto pa' celebrar a vida Olho satisfeito p' o meu pedaço de arte Não mostrarei a ninguém, vou ser mal amado Na cara glasgow smile, corpo embalsamado Acho que vai ficar fixe mesmo lá no quarto