Ainda quando guri, ouvi, arrepiei e chorei Ouvindo esta música que hoje Os meus irmãos Ataíde e Alexandre cantam comigo Sertaneja, buena barbaridade tchê! Amargurado pela dor de uma saudade Fui ver de novo o recanto onde eu nasci Onde passei minha bela mocidade Voltei chorando com a tristeza que eu senti Vi a campina onde eu brincava com maninho Vi a paineira que meu velho pai plantou Chorei demais com saudades do velhinho Que Deus do céu há muitos anos já levou E onde estão meus estimados companheiros? Se foram tantos janeiros desde que eu deixei meus pais Adeus lagoa, poço verde da esperança Meus tempinhos de criança que não voltam nunca mais Ataíde e Alexandre, é bom demais cantar este Brasil rural Gaúcho da Fronteira e pra nós é uma satisfação muito grande Poder tá participando junto com vocês, né Alexandre? É isso, aí! É trilegal, é bom barbaridade! Meu pé de cedro desfolhado, já sem vida Final amargo de uma rósea esperança O monjolinho quero ouvir tua batida A embalar a minha alma de criança Manso regato que brotava lá na serra Saudosa fonte que alegrava o meu viver Adeus paisagem, céu azul da minha terra Rincão querido hei de amar-te até morrer E onde estão meus estimados companheiros? Se foram tanto janeiro desde que eu deixei meus pais Adeus lagoa, poço verde da esperança Meus tempinhos de criança que não voltam nunca mais