Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar Quando saio aos domingos, tenho hora pra voltar Os terneiro na mangueira, cavalo e vaca pra cuidar Tem lagarto na tocaia e cerca pra consertar Ficará a choca sem pinto se acaso eu me demorar Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar ♪ Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar Compadre, chega de mate, tenho o pingo pra encilhar À casa chego, hora de mate e a estrada pega a me chamar Quando bater a saudade, podemo se visitar Pra botar a prosa em dia, tocar gaita e cantar Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar Tenho que andar, não posso ficar Alguém me espera do lado de lá Sujeito a chover e a sanga estufar Se a pinguela arrebenta, não posso passar Só voando à vara, né?