Brotei de um tempo onde a pátria axucrada Trouxe entonada na pua o timbre de galo E à picumã eu retovei este galpão Do coração pra ser portal de algum regalo Minha raiz traduz na sua própria estampa Toda esta pampa que o gaúcho idolatra Com meus pesuelos, trago a saudade gaviona Que repechona, vem tropeando na culatra Com meus pesuelos, trago a saudade gaviona Que repechona, vem tropeando na culatra Dentro do peito corcoveia uma doutrina Estirpe e sina, palanqueando a tradição Sou como o rio que vai legando mil caminhos Tirando espinhos em cada aperto de mão Sou como o rio que vai legando mil caminhos Tirando espinhos em cada aperto de mão ♪ De onde eu vim eu trouxe herança galponeira Velha bandeira de um atavismo curtido Mesclando campo com o sabor desta querência Reminiscência do meu pago mais querido Os horizontes que eu empurrei à cavalo Mastigam pealos deste amor que retempera Não tem um taura que more aqui no Rio Grande Que o seu sangue não valha a sua terra Não tem um taura que more aqui no Rio Grande Que o seu sangue não valha a sua terra Dentro do peito corcoveia uma doutrina Estirpe e sina, palanqueando a tradição Sou como o rio que vai legando mil caminhos Tirando espinhos em cada aperto de mão Sou como o rio que vai legando mil caminhos Tirando espinhos em cada aperto de mão ♪ Dentro do peito corcoveia uma doutrina Estirpe e sina, palanqueando a tradição Sou como o rio que vai legando mil caminhos Tirando espinhos em cada aperto de mão Sou como o rio que vai legando mil caminhos Tirando espinhos em cada aperto de mão