De certa feita, mostrei que um chamamecero Bem missioneiro, nasce escolado em riscado Rasgando a sala e entortando os horizontes Com a velha fonte timbroneira de legados Fiz do improviso com a China nos meus braços O próprio espaço para uma flor tão formosa Quem é monarca, conhecedor dos atalhos Já de soslaio, vai cuidando da sua rosa Fui dando as tintas no tranco de um chamamé E mandei ver num sarandeio de fato Quem tem café, mostra o bule e diz no pé Sem se arranhar n'alguma unha de gato Fui dando as tintas no tranco de um chamamé E mandei ver num sarandeio de fato Quem tem café, mostra o bule e diz no pé Sem se arranhar n'alguma unha de gato ♪ A vida ensina que o traquejo de um solado Já vem marcado desde o tempo de criança Quando o sorriso se acolhera num lampejo Vira um poejo pra o remédio das lembranças Com a alma rindo, engarupando a confiança Mostra o que cansa só quem foge do lampião Estrada afora, vou no lombo da Aurora Levando embora um coração pra o coração Fui dando as tintas no tranco de um chamamé E mandei ver num sarandeio de fato Quem tem café, mostra o bule e diz no pé Sem se arranhar n'alguma unha de gato Fui dando as tintas no tranco de um chamamé E mandei ver num sarandeio de fato Quem tem café, mostra o bule e diz no pé Sem se arranhar n'alguma unha de gato