Olha essa vaneira de galpão Vai tranqueando passo no compasso Contraponteando contra o coração O gaiteiro e a gaita num abraço Olha essa vaneira de galpão Vai tranqueando passo no compasso Na simplicidade pura do seu jeito Gaudérios teatinos do meu pago Pra afogar a mágoa no seu peito Busco na vaneira um afago Ofusca o candieiro a polvadeira Parede chamuscada, picumã Galpão que acolhe é um estradeiro Ilusão que finda de manhã ♪ Olha essa vaneira de galpão Vai tranqueando passo no compasso Contraponteando contra o coração O gaiteiro e a gaita num abraço Olha essa vaneira de galpão Vai tranqueando passo no compasso Fico bobeando, uma vez espiando Espiando pela fresta aberta do oitão E uma morenaça sarandeando Exalando aroma da paixão A saudade louca me esporeia Quando a campo afora eu me bandeio Levando na ideia aquele olhar Que inspirou na gaita o meu floreio