Após muito tempo guardando Os limites do sul do Brasil O gaúcho migrou para o norte E do norte mudou o perfil Deixou para trás a campanha E as belezas dos campos dobrados E se foi a buscar nova vida Numa terra de mato fechado Este é o Brasil de bombacha É a saga da raça guerreira Nos fundões dessa pátria se acha Um gaúcho abrindo fronteiras (Este é o Brasil de bombacha) (É a saga da raça guerreira) (Nos fundões dessa pátria se acha) (Um gaúcho abrindo fronteiras) ♪ Só quem parte é quem sabe da dor De deixar o seu pago e sua gente As lembranças rebrotam ao redor Só o forte consegue ir em frente Nos peçoelos vão laços de afeto E a honra de ser o que são Os centauros das bandas do sul Povo guapo criado em galpão Este é o Brasil de bombacha É a saga da raça guerreira Nos fundões dessa pátria se acha Um gaúcho abrindo fronteiras (Este é o Brasil de bombacha) (É a saga da raça guerreira) (Nos fundões dessa pátria se acha) (Um gaúcho abrindo fronteiras) ♪ Ao chegar no torrão do seu gosto Vão semeando alegria e respeito O trabalho em seguida dá fruto E o fruto é o consolo pro peito Mate quente ou mate gelado Chimarrão ou então tererê Os costumes vão sendo mesclados Num país com sotaque de tchê Este é o Brasil de bombacha É a saga da raça guerreira Nos fundões dessa pátria se acha Um gaúcho abrindo fronteiras (Este é o Brasil de bombacha) (É a saga da raça guerreira) (Nos fundões dessa pátria se acha) (Um gaúcho abrindo fronteiras) ♪ Quando bate a saudade da Aninha Dos gaudérios tão longe de casa A cordeona resmunga num rancho E o churrasco respinga na brasa No alicerce de algum CTG O Rio Grande campeiro florece Aos gaúchos de alma pioneira Comovido o Brasil agradece Este é o Brasil de bombacha É a saga da raça guerreira Nos fundões dessa pátria se acha Um gaúcho abrindo fronteiras Este é o Brasil de bombacha É a saga da raça guerreira Nos fundões dessa pátria se acha Um gaúcho abrindo fronteiras Dos fundōes dessa pátria se acha Um gaúcho abrindo fronteiras