Olha, guri, repare o que estás fazendo
Depois que fores é difícil de voltar
Aceite um pito e continues remoendo
Teu sonho moço desse rancho abandonar
Olha, guri, lá no povo é diferente
E certamente faltará o que tens aqui
Eu só te peço, não esqueças de tua gente
De vez em quando, manda uma carta, guri
Se vais embora, por favor, não te detenhas
Sigas em frente, não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho, meu rapaz
Se vais embora, por favor, não te detenhas
Sigas em frente, não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho, meu rapaz
♪
Olha, guri, pra tua mãe, cabelos brancos
E pra este velho que te fala sem gritar
Pesa teus planos, eu quero que sejas franco
Se acaso fores pega o zaino pra enfrenar
Olha, guri, leva uns cobres de reserva
Pega uma erva pra cevar teu chimarrão
E leva um charque que é pra ver se tu conservas
Uma pontinha de amor por este chão
Se vais embora, por favor, não te detenhas
Sigas em frente, não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho, meu rapaz
Se vais embora, por favor, não te detenhas
Sigas em frente, não olhes para trás
Que assim não vais ver a lágrima existente
Que molha o rosto do teu velho, meu rapaz
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