Num tranco campeiro, bem à moda antiga Floreando cantigas de alma judiada Eu trago esta sina de andar gauderiando Por viver cantando, não tenho morada Tocando em bailanta na noite campeira Floreio e vaneira num jeitão largado Pois o meu destino é de ser cantador Na querência flor, onde eu fui criado Floreando a cordeona num verso me acampo Sou a voz do campo, quando a alma canta Sistema gaúcho que tem por ofício Esse xucro vício de animar bailantas ♪ Cruzando caminhos, encurto distâncias Galopeando as ânsias da sina estradeira A vida no campo moldurou minha raça Herança machaça, gaúcha bandeira Nesses horizontes vou de pago em pago O canto que trago ao mundo ofereço Canto a liberdade num viver teatino E no meu destino ninguém bota preço Floreando a cordeona num verso me acampo Sou a voz do campo quando a alma canta Sistema gaúcho que tem por ofício Esse xucro vício de animar bailantas Floreando a cordeona num verso me acampo Sou a voz do campo quando a alma canta Sistema gaúcho que tem por ofício Esse xucro vício de animar bailantas