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Os Mateadores - Uma Vaneira de Respeito - Ao Vivo lyrics

Artist: Os Mateadores

album: 30 Anos, Ao Vivo em Uruguaiana


Márcio Correia
Vamo cantar uma vanera véia', de respeito?
De fundamento?
Só se for agora, Beto Frizzo!
Então vem, compadre!

Uma vaneira da campanha ou da fronteira
Traz a alma galponeira de quem vive com rigor
E pouco importa se é serrana ou missioneira
Se levanta polvadeira nos fandangos do interior
E um índio velho das munhecas calejada
Que recorre as invernadas sobre o pingo companheiro
Bailes entretidos no encontros da patroa
E acha a vida muito boa vaneirando no terreiro
Uma bailanta sem vaneira vira em nada
É uma estancia sem eguada, meu patrão
É rodeio sem gineteada, meu amigo
Gaúcho sem chimarrão
Mas quando solta uma vanera na cordiona
A alma fica redomona, meu irmão
E a peonada se embala e vai pra sala
E já começa o calorão, segura!

Molha a camisa, toma um gole, mete um xixo
Sai igual um carrapicho, caprichando na figura
Pois a vaneira tem a cisma desse assunto
De levantar até defunto pra bailar na sepultura
Quando o gaiteiro fica besta e muda o passo
Faz mudar o compasso se aculhera nas ilheiras
Os menos brutos vão sentar a cadelados
Um bagual mais irritado, grita: Toca uma vaneira então!
Uma bailanta sem vaneira vira em nada
É uma estancia sem eguada, meu patrão
É rodeio sem gineteada, meu amigo
Gaúcho sem chimarrão
Mas quando solta uma vanera na cordiona
A alma fica redomona, meu irmão
E a peonada se embala e vai pra sala
E já começa o calorão
E é desse jeito!
Meu amigo, Márcio!
Eu sei que tu tem um versinho guardado aí
Pra homenagear nosso parceiro amigo Sérgio Rosa
E vamo cantar nele aí então, Beto Frizzo
Grande gaiteiro e amigo da gente!
Deixa comigo, Beto Frizzo!
Pra quem quiser fazer vaneira de respeito
Meu conselho é um prato feito
Mesmo os de bóia campeira
Faça umas aulas e aproveite bem a prosa
E convide o Sérgio Rosa pra o matiné da vaneira, dá-lhe!
Uma bailanta sem vaneira vira em nada
É uma estancia sem eguada, meu patrão
É rodeio sem gineteada, meu amigo
Gaúcho sem chimarrão
Mas quando solta uma vanera na cordiona
A alma fica redomona, meu irmão
E a peonada se embala e vai pra sala
E já começa o calorão, que calorão
Obrigado, meu irmão!
Tu sabe que tu mora dentro do nosso peito
Parceiro véio', de longo do tempo
Obrigado mesmo, Márcio, pela participação
Obrigado, Beto Frizzo, obrigado, Os Mateadores
Sucesso! Fé em Deus e pé na táboa, meu galo véio'!
Vamo florear o florenzinho dessa cordeoninha aí
Fazer a deverida, vamo lá gurizada!

Eita, gurizada!

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