Rancho de leiva e de capim Bem lá no fim, no fim da estrada Pra se chegar só a cavalo Cruzando valo, encruzilhada Pra se chegar só a cavalo Cruzando valo, encruzilhada Lá quando a gaita solta num tranco Um limpa banco de encher o salão Até as paredes entram na dança Tudo balança num vanerão Até as paredes entram na dança Tudo balança num vanerão Que baile Bueno, branco e moreno Ranchinho cheio até o gargalo Clareia o dia e não termina Ninguém escuta cantar do galo ♪ Meio encostado num alambrado Bem sacudido pela tormenta Ali o Rio Grande se perpetua A muitas luas, firme se aguenta Ali o Rio Grande se perpetua A muitas luas, firme se aguenta Até o brilho do candeeirito Baila bonito no arrasta-pé Parece até que a chama acesa Vai sarandeando num chamamé Parece até que a chama acesa Vai sarandeando num chamamé ♪ Que baile Bueno, branco e moreno Ranchinho cheio até o gargalo Clareia o dia e não termina Ninguém escuta cantar do galo Clareia o dia e não termina Ninguém escuta cantar do galo