Voltei no meu pago pra pisar na grama Cheirar o campo do Legoamirim Rever o rastro da carreta grande Nem tocas o rimo no pé de cupim Encher a pipa na fonte nativa Caminhar por cima da taipa do açude Fazer aquilo que eu já tinha feito E alguma coisa que ainda não pude Vi as raízes viradas pra cima E o capão que tinha cortaram também E aquele campestre onde pastava o gado Tá tudo virado nem grama não tem Viraram rastros, arrancaram pastos E o Guamirinzal fizeram fogo em tocha Não vi Quero-Quero, nem canto de Grilo E o velho Zorrilho não tem mais a toca O mangueirão de Luareijão roliço de cerne mociço Queimaram as tronqueiras Do Sinamomo que tinha copado Caiu abraçado com o pé de Figueira O trator do gringo entupiu a fonte Atuiou o açude nem a taipa presta Do que era muito resta poucos tronco E do que era pouco de si nada resta Nem do Bugio escutei mais o ronco Sentado num tronco, cheguei a chorar A Figueira grande tava derrubada Aonde eu brincava nos tempos de piá Viraram rastros, arrancaram pastos E o Guamirinzal fizeram fogo em tocha Não vi Quero-Quero, nem canto de Grilo E o velho Zorrilho não tem mais a toca