Co'a marvada pinga é que eu me atrapaio Eu entro na venda e já dô meu taio Pego no copo e dali num saio Ali memo' eu bebo, ali memo' eu caio Só pra carregá é qu'eu dô trabaio, oi lá Venho da cidade, já venho cantando Trago um garrafão que venho chupando Venho pros caminho, venho trupicando Chifrando os barranco, venho cambeteando No lugar que eu caio já fico roncando, oi lá Ô marido me disse, ele me falô Largue de bebê, peço por' favor Prosa de home nunca dei valor Bebo com o sor quente é pra esfriá o calô E bebo de noite pra fazer suadô, oi lá Pego o garrafão e já balanceio Que é pra mor de vê se tá mesmo cheio Num bebo de vez por que acho feio No primeiro gorpe chego inté no meio No segundo trago é que eu desvazeio, oi lá Cada vez que eu caio, caio deferente Me arço pra trás e caio pra frente Caio devagar, caio derepente Vou de currupio, vou deretamente Mas sendo de pinga eu caio contente, oi lá Eu fui numa festa no rio Tietê Eu lá fui chegando no amanhecê Já me deram pinga pra mim bebê Já me deram pinga pra mim bebê, tava sem fervê Eu bebi demais e fiquei mamada Eu cai no chão e fiquei deitada Aí eu fui pra casa de braço dado Ai de braço dado é com dois sordado Ai, muito obrigado