Eu nasci nas margens do rio, nas margens do Rio Solimões Eu nasci nas margens do rio, nas margens do Rio Solimões Eu nasci nas margens do rio, nas margens do Rio Solimões Eu nasci nas margens do rio, nas margens do Rio Solimões Ele nasce lá pelos Andes e vai de encontro com o rio mar Levando amores, terras caídas, uma pá de coisas que só tem por lá Um dia meu avô me disse das coisas lindas das margens de lá Mapinguari, tem cobra grande, curupira e guaraná Eu nasci nas margens do rio, nas margens do Rio Solimões Eu nasci nas margens do rio, nas margens do Rio Solimões Eme a má, ene a na, tens maná, cê a cá, manacá Pê u pu, erre uru O Sol se vai e hoje fez um céu azul Iê, iê, iê, iê Iê, iê, iê, iê Barco no rio que bate no porto Me leva pra perto de lá Balanço do rio que banha esse povo Eu nunca me esqueço de lá