Eu tô olhando pra trás Eu tô descobrindo o que me faz Ando pensando em sinais Eu tô me julgando, tentando, cobrando demais Respirando, buscando e roubando a minha paz Ou será que jaz Um verdadeiro e bom lugar Com um belo e bom som que permita acalmar São retratos, passados, cicatrizes Mal relatos Traumas e suas raízes Devaneios Cheios de fumaça, a presa e sua caça Enquanto o tempo passa E tudo se vai, e tudo se vem Enquanto o Sol cai tá tudo bem Diluo o horizonte com cores vermelhas Eu plantei um pé de sonho e brotaram 20 roseiras E no capricho dos espinhos eu me recompus No saciar da Lua refleti-me a luz Vem bela dama e me seduz Vem bela dama e me E me marca com as tuas digitais É química essa excitação no peito É combustão que desencadeou Selvagem e sem rumo da porta pra dentro É gravidade zero sim, planetas que arrancam minha órbita Mas, nesse universo me uni ao verso E com o caderno aqui no meu canto eu tô Me julgando, tentando, cobrando demais Respirando, buscando e roubando a minha paz Ou será que jaz Um verdadeiro e bom lugar Com um belo e bom som que permita acalmar Um bom som, com um tom Daquele escrito, o lugar proferido Gramado e limpo assim, verde como o mar Insisto em encontrar, eu existo pra sonhar Meu mano eu tenho tentado evitar Tem tanto no mundo maldade no olhar Que pode parar, eles querem julgar A minha vida e o meu caminhar Que é sem se olhar, sem enxergar O quanto da vida vão desperdiçar Que é pra relatar e confirmar Que a vida tá boa se geral gostar Que tudo vai bem em plena sociedade Movida a remédios e vaidade Aonde nem ligam pra margem E nem se dispõem ao próximo Seguem suas verdade e se perdem em seus óbvios É lógico que As lágrimas vão cair e vão regar Vão me ajudar, vão me permitir pensar E ao luar, canções pra ela escrita A vida bela a noite, histórias comprometidas Verdades e mentiras Vidas bem contadas, histórias planejas com um pouco de emoção Perdendo o seu instinto e perdendo a sua razão Aqui no meu canto eu tô Me julgando e pensando demais Olhando pra trás, visando pra frente Eu temo que jamais alias sera diferente É tanta gente indiferente e eu aqui visando o presente Enquanto eles seguem no automático É prático e lógico, e isso é insano É sádico e sórdido, o quanto tão filmando e se afirmando Servindo o ego, pouco a pouco se cegando Ficando mais cegos Pessoas em transe Em pleno translado, olhando pro outro lado Em seu celular alienado É fato comprovado que isso não tem um retorno É relato do entorno de seu próprio abandono Isso que é foda Em pleno ano dois mil Puta que pariu Tamo divido igual nunca se viu É cada civil Em seu canto próprio, em seu próprio canto Atrás de seu Smartphone, nem ai pro próximo Sem lembrar Que Smart mesmo é desconectar Deixa a vida me levar, vida leva eu Pra roda com os amigos, fogueira que esconde o breu Tragando histórias, ao som de Cartola Com a Lua lá no alto, enquanto aqui embaixo Eu tô respirando e buscando a minha paz Ou sera que jaz Um verdadeiro e bom lugar